sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Calvin o metrosexual!



Vêm aquela falta de pêlo localizada?

O menino decidiu depilar-se!

Um dia destes quando cheguei a casa, reparei para horror meu, de que o Calvin tinha conseguido aceder ao tubo do creme depilatório.

Pelo hall, havia bolas de creme. O tubo mordido e espremido numa ponta e no pêlo dele depilatório em postas! Fiquei assustada. Primeiro porque podia ferir-lhe a pele, depois poderia ter tido uma alergia ... sei lá!

Mas na realidade de todos os males, o menos, o menino só ficou com uma parte do pêlo depilada!

Its a Weim life


Escusado será dizer que sou completamente apaixonada pelos meus Weims.
Mais do que a raça perfeita, eles são os cães quase perfeitos. E só não são mesmo perfeitos, porque felizmente, eu não sou perfeita.
Todos nós adoramos os passeios diários na Expo. Ao inicio da noite, uma boa caminhada, com amigos ou sozinhos, à descoberta de bolas de ténis, perdidas perto dos courts, à espera dos amigos das corridas e ao encontro de novos amigos.



Mesmo após um longo dia de trabalho, sabe sempre bem acabar o dia a ver as brincadeiras destes Weims. Ver a alegria deles, o que um faz e o que o outro não faz. Observar a personalidade de um e de outro.

Giro, giro é chegarmos a casa e vê-los irem sentar-se em frente aos comedouros, à espera que lhes dê de comida.
Bolas, pode soar disparatado. Mas por vezes estou desejosa de chegar a casa para estar com eles.







Cãominhada!



Por hábito aos fins de semana, vou dar passeios ou no campo ou na praia com os miúdos.
Essencialmente para os exercitar, mas mais para os cansar!
Este fim de semana, temos uma grande caminhada, nomeadamente uma cãominhada.
Venham também!
Juntem-se a nós numa Cãominhada na Mata da Machada, perto do Barreiro.
Para detalhes, mapas de acesso e inscrição, visitem http://caominhadasdotejo.blogspot.com

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Menos cães seriam abandonados se ...






















Se houvessem mais blogs, fóruns, histórias e fotos que mostrassem o rasto de destruição que os cães são capazes de fazer!
Menos cães seriam abandonados se houvesse uma verdadeira campanha tipo: “Quer mesmo ter um cão? Pense, uma, duas, na realidade pense 78 vezes antes de decidir ter um cão



Ter um cão é maravilhoso. Em vários aspectos.
Mas ter um cão altera as nossas vidas.
Claro que altera para melhor. Mas durante uns tempos, no inicio, altera para pior.

De repente compra-se uma esfregona todos os meses. Deixamos de sair tantas vezes à noite. Deixamos de poder dormir até mais tarde e sobretudo deixamos de chegar a casa - depois do trabalho - e ter tudo arrumado, ou pelo menos como quando saimos de casa!
A Gucci e o Calvin, até que não são do pior. Mas têm os seus dias.
Dias em que as diferenças, entre eles e armas de destruição maciça, são muito ténues.
Antes de ir trabalhar tento acordar às 6:30 para que eles possam durante uma hora.
Atiro a bola para os fazer correr, atiro o pau para eles se cansarem a disputa-lo e caminhamos para que cheguem a casa, tomem o pequeno almoço e durmam durante a manhã. Mas nem pensar!
Quando vou trabalhar, os pequenos ficam com 2 divisões da casa. As restantes 3 ficam com as portas fechadas à chave. Sim. Fechadas à chave porque a Gucci sabe abrir portas. Não sei se eles sabem quando é que deixo a porta da casa de banho destrancada, ou se simplesmente todos os dias fazem a ronda às portas, o que é certo, é que no dia em que esqueço de fechar a porta da casa de banho, chego a casa e lá tenho o papel higiénico em pedaços espalhado pela casa, peúgos e roupa suja à descrição pelo chão e melhor ... o chão todo peganhento por causa do shampoo e gel de duche, cujas embalagens os meninos acharam que era boas para roer. Aliás, podem ver nas imagens o divertimento dos pequenos!

Seja como for, poderia ser pior.
Como? Perguntam vocês.
Sei lá, poderiam roer as rodas, poderiam deitar para o chão os papeis que estão em cima da secretária, roer o teclado e o rato do computador, poderiam roer as tomadas de electricidade, as ombreiras da porta, os cabos do computador...

Claro que a culpa não é deles.
10 horas sozinhos em casa, com uma média de 4 horas acordados os miúdos têm que fazer alguma coisa. E já que não há brinquedo para cães que lhes resista mais do que 30 minutos, já que não há osso que os entretenha mais do que 45 minutos, a verdade é de que têm que arranjar alguma forma de passarem o tempo. Ahh, de vez em quando também gostam de estar à janela. Mas até isso tem um limite.

O que me conforta é pensar “Isto é temporário, isto é temporário, isto é temporário” Mais uns meses a Gucci vai começar (note-se começar) a acalmar, O Calvin já terá mudado os dentes, mais outros meses já eles vão passar a maior parte do tempo a dormir.
Até lá ...
O aspirador e esfregona fazem as honras da casa todos os dias!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Duracell pondera substituir Coelho pela Gucci

Após ter observado a Gucci a correr ou a fazer "piscinas" circulares. Duracel pondera substituir o famoso energético coelho pela Gucci.

Aqui a temos em acção, ou em correria!
Mais depressa nos cansamos de a ver, do que ela de correr.


terça-feira, 27 de novembro de 2007

O meu divertimento!



Dois cães e um pau!

A Gucci e o Calvin a lutar por um pau, dois Weimaraner ... a ver qual dos dois ganham.
Como vocês não sabem qual deles é qual. Ganhou o Calvin, isto porque a Gucci distraiu-se com o bater de uma onda e largou o pau.

Normalmente, ficam horas nisto!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O meu orgulho


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Calvin, o Weimaraner Zen




Há medida que a Gucci crescia comigo, crescia também a vontade de ter outro Weimaraner. Desta vez um macho. Num estado completamente apaixonado: pela raça, pela vida com a Gucci, pelo que comecei a aprender sobre cães, pela companhia que queria dar à Gucci e pela imagem que guardava daqueles 2 Weimaraner … ponderei, pensei e num acto de fé decidi ter mais um.
Após anúncio aqui e ali surgiu a oportunidade de comprar entre dois possíveis um cachorro macho.

O encontro foi na zona norte da Expo, a 3 de Agosto, conheci o Calvin, a mãe dele e o irmão. E como escolher um cão entre dois, ou até mesmo nenhum?
È muito simples.

Apesar de ter lido bastante sobre o que observar num cão para o escolher, as orelhas, as patas, os olhos e os dentes. Apesar de ter conversado com treinadores e pessoas entendidas, fiz aquilo que tinha que fazer: Levar aquele que me escolheu a mim!
Enquanto o tentava ver em acção longe de mim, o Calvin andava sempre atrás de mim e quando eu parava, sentava-se entre os meus pés. Eu afastava-me, ele vinha.
E de repente quero lá saber dos dentes (por acaso até os vi), quero lá saber das orelhas (são enormes), e disse para o criador :”Pois parece que fui escolhida! É este que vem conosco.”
Por acaso, uma das coisas que realmente fiz questão de observar era a reacção da Gucci. Mas como esta conheceu 3 cães ao mesmo tempo, todos da mesma raça, ela conheceu uma família e queria mesmo era correr com a mãe do Calvin. Penso que a razão pela qual ela viria a maternalizar o Calvin, foi porque provavelmente viu o Calvin como uma cria que fora perdida pela mãe.



Desde cedo o Calvin mostrou ser especial. Nomeadamente, muito Zen!
Nada estouvado, muito calmo, paciente e sobretudo muito inteligente e observador. Nunca mais me esqueço quando fomos à praia pela segunda vez e ele sentou-se à beira mar a observar o imenso oceano. À sua frente não havia nem barcos, nem banhistas na água. Apenas água.




Enquanto eu tentava ver que cão viria a ser o Calvin, cedo percebi que o miúdo detestava ficar sozinho. Uma vez que a Gucci queria brincar com ele como se ele fosse mais adulto, coloquei-o por 15 minutos sozinho na cozinha enquanto fui tomar banho. Quando voltei vi os estragos que tinha feito em tão pouco tempo! Acima de tudo dessarumação, mas percebi que este viria a ser um cão de ideias fixas.
O Calvin é um doce de um cão. Com ele pode-se fazer tudo e fazer-lhe o que desejarmos. Obediente quanto baste, não se importa com adereços e prima por querer agradar à dona. A todas as outras pessoas que têm convivido com ele, simplesmente não obedece.





Existem, claro e de acordo com o afixo do criador, vários tipos de Weimaraner. Enquanto uns gosto, outros não. Algo que me agradou imediatamente, foi verificar de que quando acabasse de crescer o Calvin viria a ser um Weimaraner deveras bonito.
As suas posições, as suas expressões indicavam isso mesmo.





Tive muita sorte com ele, vá onde vá, nunca me deixa ficar mal. Porta-se bem e continua a ser um cão calmo. Zen é sem dúvida o seu segundo nome.
Como cachorro que é, dormir é o que mais gosta a seguir a correr atrás de paus ou a roer ossos. Basicamente, qualquer sitio e qualquer posição é óptima para dormir.





Capaz de dormir nas posições mais estranhas, não há nada que interrompa o descanso deste pequeno guerreiro!








Há medida que cresce, o Calvin mostra-se capaz de aprender tudo aquilo que eu queira. Muito mais do que a Gucci que é mais renitente em fazer certas coisas. Mas afinal de contas ela é uma Lady!





De tudo aquilo que é mais divertido de observar é o quanto ele se esforçou para conseguir acompanhar a Gucci a correr. Nesta foto, foi a primeira vez que aprendeu realmente para que lhe servem as pernas grandes! Ainda muito ao estilo Bambi, é claro, mas cedo aprendeu a sincronizar as patorras!
Mesmo que durante esse tempo tenha produzido os olhares mais tresloucados que já vi num cão.






Mais fotogénico do que a Gucci, adora posar para a fotografia. Mas muitas das vezes sou eu que o apanho a observar algo. Se os cães pudessem ser descritos como compelativos, o Calvin entraria para a lista.




Resumidamente, o Calvin é assim.
Um cão simpático, equilibrado, calmo e atrevo-me a dizer... Alegre!




Gucci, a energia Weimaraner



Luisinha Terras de Aragão.
Foi assim que a Gucci me foi apresentada.

Com cinco meses e 3 semanas a Gucci era uma cachorrinha linda. Muito sedenta de novas experiências mas sempre muito assustadiça. Na realidade a Gucci na primeira semana tinha medo de tudo. De escadas, carros, pessoas, outros cães, barulhos… ao passear na rua era pior do que o Bambi.

Aliás isso era o que mais nos ocorria quando se olhava para ela: perna muito longa, pouca desenvoltura muscular, desconhecimento de diferentes superfícies como a relva ou areia da praia e na realidade… desconhecimento sobre tudo o que existia no exterior do canil da criadora.

Através de muito brincadeira, muito tempo juntas (na altura eu ainda trabalhava em casa), a situação foi tornando-se bem diferente.
Um mês depois a Gucci era uma cadela musculada, afoita, confiante, meiga e protectora.






Brinquedo preferido?
A bola de ténis. Ou de Baseball, ou borracha… Na realidade, qualquer bola!
“Busca” foi a ordem que melhor aprendeu, em conjunto com “Aqui”. Tendo já 6 meses, o ensino da Gucci requereu muita consistência e paciência.




A Gucci foi um salto de fé.
Um mix de “É agora ou nunca” com “Desta vez é até ao fim”.
Um daqueles momentos em que realmente fazemos algo acertado.

Confesso que aprendi muito com a Gucci nos primeiros meses em que éramos só nós as duas e o Calvin era apenas uma miragem.
Verdadeiramente apreendi sobre amor incondicional. Não só da Gucci para comigo, como de mim para ela... incluíndo de mim para com os outros.




Tive sorte quando encontrei a Gucci.
Dizem que somos nós que salvamos os animais, mas confesso que neste caso foi a Gucci que me salvou. Numa altura em que parecia que ia cair numa depressão, a minha vida deu uma volta vertiginosa com a chegada desta Weimaraner.

A sua maneira de ser, muito altiva, independente, atenta, protectora, fiel, companheira e carinhosa, dão-lhe carácter distinto. Que tão bem exprime com a sua linguagem corporal.

O que acho particularmente piada é que em conjunto com tudo isto, a Gucci, é uma cadela muito viva, sempre cheia de energia, adora correr desalmadamente, muito sociável para com outros cães, obediente quanto baste, com um pico de teimosia típica dos Weimaraner. Para mim ela é muito especial.




Gosto de a fazer desenvolver as suas capacidades.
Dar instruções verbais e às vezes só visuais, na rua ensinar o nome das coisas básicas: passeio, atravessa, espera, junto, esquerda, direita e por aqui.
Esconder a bola num arbusto e dizer: Procura.
Melhor ainda e mais divertido, uma das brincadeiras favoritas da minha sobrinha é brincar às escondidas com a Gucci. Ela esconde-se atrás de uma árvore e eu mando a Gucci procurar a criança. Ambas vibram com esta brincadeira!

A mudança mais radical com a chegada da Gucci foi de facto os passeios ao fim de semana. Outro aspecto que precisava de mudança.
Para a estimular e socializar passeávamos sempre em sítios diferentes, também para lhe mostrar as coisas diferentes que existiam para além do espaço do criador, para além da nossa área de residência.



Claro que a Gucci não é o cão perfeito. A dona não é perfeita!
De vez em quando fazia as suas asneiras e agora que deveria de dar um bom exemplo ao mais novo, antes pelo contrário continua a fazer as suas coisas!
Pode não ser perfeita, mas é uma cadela muito equilibrada.




Sossegada quando tem que ser, endiabrada e energética quando o pode ser.
Nunca me deixou ficar mal. Porta-se bem em espaços públicos, esplanadas, com ela tenho sempre a confiança de que a posso levar a qualquer lado.

Na primeira foto deste post a Gucci tem 5 meses e 3 semanas. Na próxima foto, onde ela se prepara para correr atrás do Calvin, tem 12 meses. Tem um ano este Weimaraner lindo e especial.


Amo a relação que tenho com ela. È um doce de animal.


Como tudo começou


Primeiro veio a paixão pelos Weimaraner.
Podia ser por outra raça qualquer, mas foram os Weimaraner que tomaram por completo o meu coração. Gosto imenso de outras raças. Já tive cães de outras raças, até mesmo, sem raça. Mas nenhum outro cão me causou paixão como o Weimaraner.

Poderia dizer mil e duas coisas sobre um Weimaraner, uma raça Alemã de cães de caça, com pelagem curta, de porte grande, elegante e de aspecto nobre. O Fantasma Cinzento como o apelidaram. Devido às suas cores, em tons de cinzento prateado ou cinzento escuro. Poderia dizer que é o mais sensível dos cães de caça. O mais “humano” de todos os cães.

Mas como este é um blog onde os Weimaraner são estrelas, poderiam acusar-me de imparcialidade! Por isso não tenham só em conta a minha palavra. Caso estejam a ler este espaço como pesquisa para um qualquer trabalho escolar – ou não – procurem mais informação sobre a raça. Poderão concluir que o Weimaraner é a raça mais completa. Este é um cão que adora desafios, explorar, caçar, correr; Leal e super fiel ao seu dono, protector; Energético na rua, em casa é um cão calmo que gosta de estar na companhia do dono, no aconchego da casa, se possível num sofá cheio de almofadas.
Por uma razão desconhecida, mais do que qualquer outra raça, os Weimaraner adoram deitar-se em almofadões.

Não sei ao certo onde estava.
A imagem que tenho de quando me apaixonei pela primeira vez pelos Weimaraner, não incluí uma legenda com a localização do local. Sei que estava muito frio e pelas minhas andanças na época em que foi, só poderia ser Londres ou Amesterdão. Lembro-me de estar numa explanada, a aquecer-me com um chá, quando virei a cabeça para o meu lado esquerdo porque algo me tinha chamado à atenção. Vinha a sair alguém da casa ao lado. Um casal e dois cães. E foi aqui que os vi pela primeira vez. Chamaram-me atenção imediatamente. A forma como eram grandes e ao mesmo tempo esbeltos, como eram altos e desciam as escadas elegantemente, pausadamente à frente dos donos. O golpe final foi quando acabaram de descer, os cerca de 5 degraus, e os dois ao mesmo tempo olham na minha direcção, dão-me um olhar furtivo e altivo antes de voltarem a cabeça na direção onde seguiam. Fiquei parva. Como se aquilo não fosse bem possível.

È impossível descrever. Corro o risco de parecer tola. Mas aquele movimento de cabeça em uníssono, o olhar furtivo, a altivez… foi na realidade um momento lindo.

De tudo ficou o sonho. Ter um casal de Weimaraners.