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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Ataque dos Weims


Qualquer dia eu e os Weims estamos interditos de sair à rua.

Durante a semana, após o nosso passeio matinal, os Weims desfrutam de alguma liberdade no recinto em frente à pastelaria onde vou tomar o pequeno almoço. Normalmente, os Weims ficam por ali a brincar com um grupo de crianças que esperam pela hora de ir para a escola que fica do lado oposto da rua.
O melhor desta situação nem é o facto de os Weims poderem gastarem mais energias, o melhor mesmo é estes terem a possibilidade de socializarem com as crianças que adoram brincar com os Weims ao jogo do Busca a Bola.

Mas hoje aconteceu algo diferente.
Como chegamos mais tarde do que o habitual, as crianças já estavam de saída para a escola. Quando os Weims chegaram junto das crianças, estas começaram a gritar e a fugir para dentro da pastelaria e eu a pensar. “Que raio o que lhes deu hoje?” Quando cheguei junto deles percebi o que lhes deu. Como as crianças já estavam de saída levavam as mochilas às costas e as lancheiras na mão. Exacto, as lancheiras.

Os Weims não pensaram em nada melhor para fazer do que tentar enfiar os seus pequenos narizes nas lancheiras dos miúdos. Foi só quando agarrei a Gucci e o Calvin que a maior parte dos miúdos teve coragem para sair da pastelaria rumo à escola.


Claro que foi tudo por causa da comida, porque de resto as Weims e as crianças dão-se muito bem.
Sabendo de ante-mão o tamanho de um Weimaraner adulto e sabendo que queria ter uns cães que pudessem andar soltos em segurança, desde que eles são pequenos que faço por socializar os Weims com crianças, bicicletas e atletas. Sobretudo na Expo.
Quando ouço uma mãe ou pai dizer que o filho/a tem medo de cães pergunto sempre se querem dar uma festinha ao Calvin (porque ERA o cachorro) ou à Gucci. Normalmente dizem que sim ... e assim as crianças vão compreendendo de que nem todos os cães são agressivos e os Weims vão percebendo que as crianças não são para morder ou saltar em cima!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

"Ladrões, Ladrões"



Enquanto a destruição dos Weims se resume a um incidente por dia, resta-nos as outras vivências dos Weims. Sim, porque depois de cortinados, portas de armário, enfim depois da destruição maciça à que os Weims já nos habituaram o que é um bule de chá partido? Um esfregão da loiça retraçado pela casa? Ou mais uma parte do cabo da internet que entretanto já está mais remendado do que uma manta de retalhos? Nada!!

Considerando o gosto que os Weims têm em aspirar tudo o que seja comestível, tive uma conversa com a Veterinária deles. A mesma sugeriu que lhes desse de comer antes de os levar ao passeio matinal. O passeio mais light do dia. Num determinado Sábado assim foi. Como tinha que fazer coisas em casa, dei-lhes de comer e depois fomos para uma curta volta ao jardim do Castelo.

Quando chegamos a este jardim abro a porta do carro e dou-lhes ordem de saída. A Gucci sai á frente disparada que nem uma bala. O Calvin segue-lhe imediatamente atrás como uma sombra.
Ainda não tinha eu fechado a porta do carro, já os Weims estavam junto dos pertences de uma família. Um pai a jogar à bola com os seus 3 filhos.

De repente, do meio daquilo que eu pensava serem só casacos e bolsas, a Gucci mete o nariz no meio e desata a fugir com um saco de pão na boca. Gucci, não. NÃOOOOOOOoo - gritei mas sem sucesso.

A Gucci corre o mais longe que pode enquanto tenta rasgar o saco e comer o pão. O Calvin dá uma ajuda e o pão espalha-se pelo jardim.
Viro-me para o pai dos miúdos:
- Oh meu senhor, desculpe, desculpe, espere, já aqui venho, eu pago-lhe o pão. Vou só tirar-lhes o pau.

Enquanto vou a correr atrás da Gucci e do Calvin para apanhar o pão que entretanto foi ficando espalhado ouço o filho mais velho gritar: “Ladrões, Ladrões” e pensei. Bolas o miúdo tem razão. Deixa-o exteriorizar. Mas o miúdo volta à carga: “Ladrões, Ladrões” e penso: “Ok, pronto também não é preciso tanto”. Quando volto de novo à beira do senhor para fazer contas, o miúdo já histérico volta a gritar: “Ladrões, Ladrões” e eu penso: “Bolas, pah, já chega!” E dou-lhe um olhar que dizia isso mesmo “Já chega”

Pergunto quanto é que foi o pão:
Senhor – Não sei, a minha mulher é que fez as compras. Ela deixou as compras aí enquanto foi ao cabeleireiro.
Eu – Mas eram 6 bolas, quanto é que acha que foi cada uma.
S – O pão é ali da charcutaria. Acho que é 10 cêntimos quando uma.
Eu – Tome 70 cêntimos, não pegue 1 Euro, aliás, tome isto tudo, são as moedas que tenho.
E acabei por dar €1.20
Acho que mais moedas tivesse no bolso. Mais dava.
O senhor e os filhos pegam nas coisas e vão-se embora.
Julgava que tinham ido para casa, mas quando demos a volta ao castelo, lá estavam eles a jogar à bola. Assim que o filho mais novo nos vê aproximar-se corre para os sacos (agora colocados em cima do banco do jardim), agarra um saco em cada mão e começa a gritar:
"Pai, pai, paii, os cães vêm aí. Vêm ai os cães.!

Posto aquilo ... peguei nos Weims e viemos embora.
Ficou a nota: Nunca mais ir passear os Weims ao castelo aquela hora!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Pele de cordeiro


Pode eventualmente parecer neve. Mas não é.
Os vestígios na foto trata-se da pele de cordeiro que os Weims salvaram das pedras anexas ao passeio ribeirinho na expo.

Há mais de um més que os Weims e o Timon tinham descoberto esta pele. A minha teoria é de que alguém lá para cima, para o Ribatejo andou a esfolar cordeiros e ovelhas, sendo que a pele de um veio parar com a maré do rio até às perdas na expo.


Os Weims já tinham tentado desprender a pele das perdas, mas sem sucesso. O máximo que foi conseguido, foi pelo Timon que já tinha conseguido uma orelha!
Pois na Sexta Feira à noite, a Gucci tratou de tirar a pele inteira e destroça-la.


Mas no dia a seguir os Weims ainda encontraram o que fazer, nomeadamente acabar com a cauda da ovelha que o Calvin tratou de comer, antes que lhe viessem tirar-la da boca dele.


A Gucci, entretanto, não sei que parte da ovelha é conseguiu agarrar, porque tanto o Calvin, como o nosso amigo Sol, não conseguiam nem à força, tirar-lhe o bocado de ovelha.


Enquanto andavam os Weims nestes estragos, chega o dono do Timon:
Então a Gucci?
Está ali no jardim de cima a comer um bocado de ovelha.
Então e não lhe tiras?
Tiro como, já sabes como eles são. O melhor é afastar-me e chama-los. O Calvin já aqui está, agora a Gucci .... - suspiro - .... - outro suspiro - ... já sabes como ela é!

Aqui o Calvin com a cauda da ovelha. A mesma que ele comeu e provavelmente é por causa disto que o rapaz está de diarreia desde Sábado!


Entretanto, nada como a palavra biscoito para distrair os Weims e conseguir afasta-los dos restos da pele da ovelha, ou cordeiro ou coisa que o valha que não deveria de estar ali!!


quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Weims perfeitos para um Sem-abrigo



Se os Weims fosse os cães de um Sem-abrigo, não lhe faltaria comida.
Desde de que a Gucci foi esterilizada que aspira tudo o que encontra na rua e que aparentemente lhe pareça comestível. Quando o Calvin integrou a nossa companhia, integrou também a atitude de aspirador da Gucci. Assim, não tenho 2 caçadores, mas sim 2 aspiradores. E a câmara municipal agradece!
Bocados de pão, restos de bolos caídos pelo chão, são normalmente o que os Weims aspiram. Mas de vez em quando aparecem com as coisas mais estranhas de se encontrar num jardim ou via pública.

O caso mais grave, aconteceu com uma amiga minha que os levou a passear, ao verem um grupo de ciganos a fazerem um picnic em pleno parque, os Weims não se fizeram de rogados e trataram de roubar um frango. Claro que não faltaram os insultos à minha amiga e aos cães.
Em outra ocasião, ainda nos tempos em que o Timon era nosso vizinho, viu-me o dono do Timon, fula à porta de casa à espera da Gucci. Porquê? Vai se lá saber como, a Gucci encontrou um saco de plastico com ameijoas cozinhadas, tendo molho e tudo. Claro que quando a vi, tratei de tentar chegar perto dela para lhe tirar o saco da boca. Sem sucesso.
Era ver uma cadela a correr pelo jardim com um saco com ameijoas na boca, enquanto tentava desesperadamente romper o saco para comer o espólio achado.
Como ir atrás dela era e é completamente contra procedente, e estado no jardim das traseiras de casa, fui para a porta do prédio com o Calvin à espera dela. Lá apareceu ainda a lamber o focinho!

O Calvin também não se ficaria atrás em fornecer comida para o seu dono sem abrigo.
Um dia destes aparece-me à frente com uma perna de presunto. Enquanto lhe tentava seduzir para que chegasse perto de mim a fim de lhe tirar o presunto da boca, olhava em redor à espera que viesse alguém a correr para reclamar o presunto. Mas ninguém apareceu e até hoje ainda estou para saber de onde desencantou ele tal achado. Como é óbvio assim que chegou a casa bebeu litros de água.

Na semana passada, estava uma senhora a comer a sua sandes num banco do jardim da expo quando se viu obrigada a guardar a sandes do bolso. A Gucci, o Calvin e até mesmo o Timon, fizeram um cerco à pobre senhora que com a boca cheia não teve como responder aos meus pedidos de desculpa.

Hoje de manhã, mais um insólito...
Em pleno parque, andávamos nós no nosso passeio quando vejo o Calvin a correr na minha direcção e a Gucci atrás dele. Pensei que vinham os dois nas suas corridas típicas, quando para grande susto vejo o Calvin com um ferro na boca. Quando o apanhei tirei da boca dele, aquilo que parecia ser os restos de uma espetada à madeirense ... com o espeto de ferro!

Fora o frango dos ciganos, não me importaria com estas coisas. Mas enquanto raça, os Weimaraner têm um estomago muito sensível. A Gucci já teve uma Gastroenterite, O Calvin já teve mal disposto durante dois dias, mas não apreendem. Só por causa disto, já pensei em colocar um açaime em cada um. Mas isso dá-lhes um ar perigoso, e devido ao seu tamanho os Weims já assustam o suficiente.

Por falar nos distúrbios fora de casa, não quer dizer que estes estejam mais calmos em casa. Não. Nem pensar. Esse dia ainda não chegou.