terça-feira, 13 de novembro de 2007

Como tudo começou


Primeiro veio a paixão pelos Weimaraner.
Podia ser por outra raça qualquer, mas foram os Weimaraner que tomaram por completo o meu coração. Gosto imenso de outras raças. Já tive cães de outras raças, até mesmo, sem raça. Mas nenhum outro cão me causou paixão como o Weimaraner.

Poderia dizer mil e duas coisas sobre um Weimaraner, uma raça Alemã de cães de caça, com pelagem curta, de porte grande, elegante e de aspecto nobre. O Fantasma Cinzento como o apelidaram. Devido às suas cores, em tons de cinzento prateado ou cinzento escuro. Poderia dizer que é o mais sensível dos cães de caça. O mais “humano” de todos os cães.

Mas como este é um blog onde os Weimaraner são estrelas, poderiam acusar-me de imparcialidade! Por isso não tenham só em conta a minha palavra. Caso estejam a ler este espaço como pesquisa para um qualquer trabalho escolar – ou não – procurem mais informação sobre a raça. Poderão concluir que o Weimaraner é a raça mais completa. Este é um cão que adora desafios, explorar, caçar, correr; Leal e super fiel ao seu dono, protector; Energético na rua, em casa é um cão calmo que gosta de estar na companhia do dono, no aconchego da casa, se possível num sofá cheio de almofadas.
Por uma razão desconhecida, mais do que qualquer outra raça, os Weimaraner adoram deitar-se em almofadões.

Não sei ao certo onde estava.
A imagem que tenho de quando me apaixonei pela primeira vez pelos Weimaraner, não incluí uma legenda com a localização do local. Sei que estava muito frio e pelas minhas andanças na época em que foi, só poderia ser Londres ou Amesterdão. Lembro-me de estar numa explanada, a aquecer-me com um chá, quando virei a cabeça para o meu lado esquerdo porque algo me tinha chamado à atenção. Vinha a sair alguém da casa ao lado. Um casal e dois cães. E foi aqui que os vi pela primeira vez. Chamaram-me atenção imediatamente. A forma como eram grandes e ao mesmo tempo esbeltos, como eram altos e desciam as escadas elegantemente, pausadamente à frente dos donos. O golpe final foi quando acabaram de descer, os cerca de 5 degraus, e os dois ao mesmo tempo olham na minha direcção, dão-me um olhar furtivo e altivo antes de voltarem a cabeça na direção onde seguiam. Fiquei parva. Como se aquilo não fosse bem possível.

È impossível descrever. Corro o risco de parecer tola. Mas aquele movimento de cabeça em uníssono, o olhar furtivo, a altivez… foi na realidade um momento lindo.

De tudo ficou o sonho. Ter um casal de Weimaraners.

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