terça-feira, 13 de novembro de 2007

Calvin, o Weimaraner Zen




Há medida que a Gucci crescia comigo, crescia também a vontade de ter outro Weimaraner. Desta vez um macho. Num estado completamente apaixonado: pela raça, pela vida com a Gucci, pelo que comecei a aprender sobre cães, pela companhia que queria dar à Gucci e pela imagem que guardava daqueles 2 Weimaraner … ponderei, pensei e num acto de fé decidi ter mais um.
Após anúncio aqui e ali surgiu a oportunidade de comprar entre dois possíveis um cachorro macho.

O encontro foi na zona norte da Expo, a 3 de Agosto, conheci o Calvin, a mãe dele e o irmão. E como escolher um cão entre dois, ou até mesmo nenhum?
È muito simples.

Apesar de ter lido bastante sobre o que observar num cão para o escolher, as orelhas, as patas, os olhos e os dentes. Apesar de ter conversado com treinadores e pessoas entendidas, fiz aquilo que tinha que fazer: Levar aquele que me escolheu a mim!
Enquanto o tentava ver em acção longe de mim, o Calvin andava sempre atrás de mim e quando eu parava, sentava-se entre os meus pés. Eu afastava-me, ele vinha.
E de repente quero lá saber dos dentes (por acaso até os vi), quero lá saber das orelhas (são enormes), e disse para o criador :”Pois parece que fui escolhida! É este que vem conosco.”
Por acaso, uma das coisas que realmente fiz questão de observar era a reacção da Gucci. Mas como esta conheceu 3 cães ao mesmo tempo, todos da mesma raça, ela conheceu uma família e queria mesmo era correr com a mãe do Calvin. Penso que a razão pela qual ela viria a maternalizar o Calvin, foi porque provavelmente viu o Calvin como uma cria que fora perdida pela mãe.



Desde cedo o Calvin mostrou ser especial. Nomeadamente, muito Zen!
Nada estouvado, muito calmo, paciente e sobretudo muito inteligente e observador. Nunca mais me esqueço quando fomos à praia pela segunda vez e ele sentou-se à beira mar a observar o imenso oceano. À sua frente não havia nem barcos, nem banhistas na água. Apenas água.




Enquanto eu tentava ver que cão viria a ser o Calvin, cedo percebi que o miúdo detestava ficar sozinho. Uma vez que a Gucci queria brincar com ele como se ele fosse mais adulto, coloquei-o por 15 minutos sozinho na cozinha enquanto fui tomar banho. Quando voltei vi os estragos que tinha feito em tão pouco tempo! Acima de tudo dessarumação, mas percebi que este viria a ser um cão de ideias fixas.
O Calvin é um doce de um cão. Com ele pode-se fazer tudo e fazer-lhe o que desejarmos. Obediente quanto baste, não se importa com adereços e prima por querer agradar à dona. A todas as outras pessoas que têm convivido com ele, simplesmente não obedece.





Existem, claro e de acordo com o afixo do criador, vários tipos de Weimaraner. Enquanto uns gosto, outros não. Algo que me agradou imediatamente, foi verificar de que quando acabasse de crescer o Calvin viria a ser um Weimaraner deveras bonito.
As suas posições, as suas expressões indicavam isso mesmo.





Tive muita sorte com ele, vá onde vá, nunca me deixa ficar mal. Porta-se bem e continua a ser um cão calmo. Zen é sem dúvida o seu segundo nome.
Como cachorro que é, dormir é o que mais gosta a seguir a correr atrás de paus ou a roer ossos. Basicamente, qualquer sitio e qualquer posição é óptima para dormir.





Capaz de dormir nas posições mais estranhas, não há nada que interrompa o descanso deste pequeno guerreiro!








Há medida que cresce, o Calvin mostra-se capaz de aprender tudo aquilo que eu queira. Muito mais do que a Gucci que é mais renitente em fazer certas coisas. Mas afinal de contas ela é uma Lady!





De tudo aquilo que é mais divertido de observar é o quanto ele se esforçou para conseguir acompanhar a Gucci a correr. Nesta foto, foi a primeira vez que aprendeu realmente para que lhe servem as pernas grandes! Ainda muito ao estilo Bambi, é claro, mas cedo aprendeu a sincronizar as patorras!
Mesmo que durante esse tempo tenha produzido os olhares mais tresloucados que já vi num cão.






Mais fotogénico do que a Gucci, adora posar para a fotografia. Mas muitas das vezes sou eu que o apanho a observar algo. Se os cães pudessem ser descritos como compelativos, o Calvin entraria para a lista.




Resumidamente, o Calvin é assim.
Um cão simpático, equilibrado, calmo e atrevo-me a dizer... Alegre!




1 comentário:

Anónimo disse...

AMEI O ALBUM DO CALVIN!! SOU APAIXONADA POR ESTA RAÇA,TENHO 3,A MÃE REBECA,O FILHOTE FRED E A MEL. NÃO VEJO MINHA VIDA SEM ELES. JÁ TIVE OUTRAS RAÇAS,MAS IGUAL A ESSA,NÃO EXISTE CACHORRO MAIS DÓCIL,E COMPANHEIRO. A REBECA É CRIADA DENTRO DA MINHA CASA,DORME NO SOFÁ. AQUI ONDE MORO É MUITO RARO ENCONTRAR WEIMARANER,TODO MUNDO Q PASSA FICA OLHANDO MEUS CACHORROS. PARABÉNS PELOS SEUS!! SAÕ LINDOS DEMAIS.

UM ABRAÇO