sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Amor incondicional

Percebi este nível de amor com a minha mãe. Seja aquilo que fores, faças aquilo que fizeres, nunca vou deixar de te amar. Entre mim e a minha mãe este amor é recíproco.
Longe estava eu de imaginar que o viria a sentir em relação à Gucci e ao Calvin. De facto, em relação ao Calvin, mais do que paciência para os seus actos de destruição maciça é preciso ter-se muito amor... incondicional.
Não sei ao certo quando o amor chegou a esse ponto. Uma coisa é certa, foi amor à primeira vista tanto com um como com o outro.

Os Weims não foram os meus primeiros cães ou animais de estimação. Entre dois gatos, peixes, tartarugas e pintos – sim, pintos – tive outros animais de estimação, mas não houve um único que me tivesse conquistado como os Weims o fizeram. Cada um à sua maneira, cada um no seu tempo.

O mais engraçado é compreender tudo o que aprendi com eles sobre relações. Aprendi mais com eles do que com não sei quantas experiências e livros.
Tentar perceber a linguagem de cada um, entender o que cada um precisa ou quer e fundamentalmente conhecer a forma de comunicar com eles, mais do que dar-me conhecimento, deu-me a oportunidade de os amar ainda mais... e saber amar.

Por muito que conhecesse a raça Weimaraner antes de a Gucci chegar, confesso que semanas depois de a ter comigo, assustei-me com certas coisas que viria a ler acerca da raça. Sobretudo com as histórias de outros donos de Weimaraners em blogs e fóruns específicos.

Como tinha um compromisso comigo própria em relação à Gucci -a primeira - tratei de investigar tudo o que poderia aprender sozinha sobre obediência, comportamento e treino de um Weimaraner. Comprei livros, subscrevi Podcasts, descarreguei e-Books, comprei um curso de treino de Weimaraners, imprimi artigos, durante uns tempos foi uma saudável obsessão. Mas era do que eu precisava para ensinar estes dois.
Eu tinha um pavor imensurável de tudo correr horrivelmente mal. Bem sei que a destruição do Calvin é por vezes desconcertante, mas de todos os males que poderiam acontecer, sinceramente, para mim esse é o de somenos importância.

Mau, mau seria se um dos Weims fosse um cão agressivo para com crianças, pessoas ou outros cães. Mau seria se, tendo dois cães de alta energia, não os pudesse soltar tendo a certeza de que basta um assobio ou um “Por aqui” para tanto um como o outro vir por onde é preciso ir. Claro que de vez em quando os Weims mostram que têm vontade própria, nomeadamente no que toca a comida encontrada na rua!

Há muito mérito da parte deles no sucesso da aplicação do que li e aprendi. Tanto um como o outro são de uma ternura inaudita, cada um com a sua particularidade. São ambos muito atentos e dados... são uns cães que cativam, quem com eles convive de perto apaixona-se pelas características de cada um e pelo amor que os dois emanam.
Quem nos conhece de uma forma mais chegada, compreende porque os amo tanto!


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Nas fotos por ordem de aparência: Gucci / Calvin / Gucci / Calvin / os Weims!

5 comentários:

Anónimo disse...

Não tenho palavras para descrever o que senti ao ler este post.

apenas um tal de "como te compreedo", "como somos parecidas" lol

o meu unico problema ... é muita falta de tempo ... mas esforço-me ao maximo!

bjs

Pat
e
Verdi!!!

Anónimo disse...

Claro que é amor incondicional e recíproco. "Eles" amam-nos, mesmo quando somos feios, pobres, velhos, doentes. Quando rimos ou choramos, quando compartilhamos um pouco do nada, quando ralhamos e até continuam a amar quando os maltratam e os abandonam. "Eles", sim, estão sempres a dar-nos lições de amor. Porque só querem amar e ser amados.
E assim é tão fácil amá-los...e amá-los incondicionalmente.

Diva

Van Dog disse...

Bonito :)

Amber-Mae disse...

You both are too cute sleeping together like that...

Love licks,
Solid Gold Dancer

Sofia disse...

Não conseguiria dizê-lo melhor!